No dia 31 de outubro de 2016,
os alunos do 4° período de Pedagogia do turno da noite, no anexo do Centro De
Ciências Humanas e Letras (CCHL) da Universidade Federal Do Piauí (UFPI),
participaram de uma oficina sobre a arte de contar histórias infantis,
ministrada por Talita do Monte, contadora de histórias com formação em teatro e
Pedagogia.
Talita inicialmente, colocou todos
os alunos de pé, em círculo e pediu que cada um se apresentasse e dissesse
porquê estava cursando Pedagogia, logo em seguida realizou algumas dinâmicas
afim de conhecer a todos.
No
primeiro momento Talita interagiu conosco por meio de uma dinâmica onde todos
os alunos, um por vez, fossem ao centro do círculo e falasse seu nome e fizesse
um movimento corporal livre, para que aos poucos perdêssemos a vergonha.
Logo em seguida a dinâmica continuou
e a nova tarefa era caminhar livre no espaço, para que ocupássemos todo o
espaço da sala, e também para aos poucos nos deixar desinibidos, fizemos
exercícios faciais para nos expressarmos melhor com o rosto, com as luzes
apagadas e olhos fechados, Talita nos passou exercícios de confiança, onde um
outro colega de classe nos guiava através de sons pré-combinados.
Em outro momento Talita
apresentou-nos por meio de explicações e slides, os fundamentos da arte de
contar histórias, iniciando com um breve contexto histórico da comunicação
entre os seres-humanos, desde os princípios na era primitiva, até os dias
atuais, com a chegada das novas ferramentas como o celular e a internet, etc.
Sobre
os resultados psicológicos, foi falado da importância de se contar história
para desenvolver a afetividade na criança através da oralidade, tornando-as
adultos mais criativos e humanizados.
Explicou
a diferença entre ler uma história e contar uma história, abordando as partes
da história que o contador precisa saber delimitar, que são: introdução, enredo,
ponto culminante e desfecho.
Abordou
em outro momento os recursos que o contador de histórias dispõe e precisa saber
atualizar que são eles: a interpretação; o corpo; o ritmo; a voz; objetos
cênicos; efeitos, que podem ser sonoros, surpresas, cheiros; personalização;
vocabulário e observação.
Já
na segunda parte da oficina, com a exposição teórica findada, partimos para as
atividades práticas, Talita nos dividiu em grupos e escolheu um tema para cada,
a tarefa era, montar uma cena como se estivéssemos em uma fotografia, para que
os demais grupos adivinhassem do que se tratava o tema.
Logo em seguida tínhamos uma nova tarefa,
Talita a chamou de “ a máquina humana” cada grupo teria que montar com seus
componentes uma máquina, para que novamente os outros grupos adivinhassem.
Os
grupos também tiveram que inventar histórias no improviso e contá-las na frente
da sala para os demais alunos.
Até
que enfim tivemos contato com a história, Talita trabalhou conosco o livro
Revolução no formigueiro de Nye Ribeiro, cada aluno leu uma página do livro e
ao término, todos tivemos que contar a mesma história só que sem ler dessa vez,
tivemos que contar da forma que captamos a história.
No
dia seguinte da oficina, nas apresentações, todos os alunos, com exceção de
apenas um, compareceram, tivemos bastante tempo para estudarmos nossos livros e
estávamos preparados para contar as histórias. Alguns alunos estavam vestidos à
caráter, a sala foi toda ornamentada previamente, alguns alunos levaram seus
filhos, que tiveram o papel de público, júri e comentaristas.
Muitas
histórias foram contadas, dentre elas, contos de princesas, mitologia,
histórias regionais, etc, algumas muito engraçadas, outras de caráter social
que falavam sobre preconceito racial, pobreza, entre outros.













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