sábado, 7 de janeiro de 2017

A arte de contar Histórias


         
           No dia 31 de outubro de 2016, os alunos do 4° período de Pedagogia do turno da noite, no anexo do Centro De Ciências Humanas e Letras (CCHL) da Universidade Federal Do Piauí (UFPI), participaram de uma oficina sobre a arte de contar histórias infantis, ministrada por Talita do Monte, contadora de histórias com formação em teatro e Pedagogia.


         Talita inicialmente, colocou todos os alunos de pé, em círculo e pediu que cada um se apresentasse e dissesse porquê estava cursando Pedagogia, logo em seguida realizou algumas dinâmicas afim de conhecer a todos.



  No primeiro momento Talita interagiu conosco por meio de uma dinâmica onde todos os alunos, um por vez, fossem ao centro do círculo e falasse seu nome e fizesse um movimento corporal livre, para que aos poucos perdêssemos a vergonha.


            Logo em seguida a dinâmica continuou e a nova tarefa era caminhar livre no espaço, para que ocupássemos todo o espaço da sala, e também para aos poucos nos deixar desinibidos, fizemos exercícios faciais para nos expressarmos melhor com o rosto, com as luzes apagadas e olhos fechados, Talita nos passou exercícios de confiança, onde um outro colega de classe nos guiava através de sons pré-combinados.
            Em outro momento Talita apresentou-nos por meio de explicações e slides, os fundamentos da arte de contar histórias, iniciando com um breve contexto histórico da comunicação entre os seres-humanos, desde os princípios na era primitiva, até os dias atuais, com a chegada das novas ferramentas como o celular e a internet, etc.




Sobre os resultados psicológicos, foi falado da importância de se contar história para desenvolver a afetividade na criança através da oralidade, tornando-as adultos mais criativos e humanizados.
Explicou a diferença entre ler uma história e contar uma história, abordando as partes da história que o contador precisa saber delimitar, que são: introdução, enredo, ponto culminante e desfecho.
Abordou em outro momento os recursos que o contador de histórias dispõe e precisa saber atualizar que são eles: a interpretação; o corpo; o ritmo; a voz; objetos cênicos; efeitos, que podem ser sonoros, surpresas, cheiros; personalização; vocabulário e observação.
Já na segunda parte da oficina, com a exposição teórica findada, partimos para as atividades práticas, Talita nos dividiu em grupos e escolheu um tema para cada, a tarefa era, montar uma cena como se estivéssemos em uma fotografia, para que os demais grupos adivinhassem do que se tratava o tema.







 Logo em seguida tínhamos uma nova tarefa, Talita a chamou de “ a máquina humana” cada grupo teria que montar com seus componentes uma máquina, para que novamente os outros grupos adivinhassem.





Os grupos também tiveram que inventar histórias no improviso e contá-las na frente da sala para os demais alunos.
Até que enfim tivemos contato com a história, Talita trabalhou conosco o livro Revolução no formigueiro de Nye Ribeiro, cada aluno leu uma página do livro e ao término, todos tivemos que contar a mesma história só que sem ler dessa vez, tivemos que contar da forma que captamos a história.



No dia seguinte da oficina, nas apresentações, todos os alunos, com exceção de apenas um, compareceram, tivemos bastante tempo para estudarmos nossos livros e estávamos preparados para contar as histórias. Alguns alunos estavam vestidos à caráter, a sala foi toda ornamentada previamente, alguns alunos levaram seus filhos, que tiveram o papel de público, júri e comentaristas.
Muitas histórias foram contadas, dentre elas, contos de princesas, mitologia, histórias regionais, etc, algumas muito engraçadas, outras de caráter social que falavam sobre preconceito racial, pobreza, entre outros.


E assim encerrou-se a oficina sobre a arte de contar histórias, com muita diversão, conhecimento e aprendizado em conjunto, o que já era o esperado por todos.

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