Mapa Conceitual
Durante a disciplina de Recursos Didáticos e Tecnológicos da Educação do Curso de Pedagogia na Universidade Federal do Piauí, a professora sugeriu alguns métodos de apresentação de conteúdo e avaliação. Uma das atividades, foi um Mapa conceitual. Nessa aula a professora solicitou a leitura de um determinado texto relacionado a disciplina e posteriormente uma apresentação em formato do citado: mapa conceitual. Onde um assunto central se ligava as palavras chaves do principal conceito do tema proposto. O tema foi divido por todos os integrantes do grupo, para um melhor domínio de conteúdo.
Afinal de contas, o que é um mapa conceitual?
Mapas Conceituais são estruturas esquemáticas que representam conjuntos de ideias e conceitos dispostos em uma espécie de rede de proposições, de modo a apresentar mais claramente a exposição do conhecimento e organizá-lo segundo a compreensão cognitiva do seu idealizador. Portanto, são representações gráficas, que indicam relações entre palavras e conceitos, desde aqueles mais abrangentes até os menos inclusivos. São utilizados para a facilitação, a ordenação e a sequenciação hierarquizada dos conteúdos a serem abordados, de modo a oferecer estímulos adequados à aprendizagem.
A construção de Mapas Conceituais (Novak & Gowin, 1996) propõe que as temáticas sejam apresentadas de modo diferenciado, progressivo e integrado. Pela diferenciação progressiva, determinados conceitos são desdobrados em outros conceitos que estão contidos em si mesmos, parcial ou integralmente, indo dos conceitos mais globais aos menos inclusivos, conforme pode ser observado na figura abaixo.
Para que servem?
Um mapa conceitual possui diversas utilidades práticas, destacando-se a avaliação da consolidação de um conhecimento adquirido pelo educando, não estando, portanto, mais próximo da apresentação de um conhecimento novo a este educando.
Nesta perspectiva, são abordadas as concepções da aprendizagem por recepção, dando ênfase à aprendizagem verbal e às representações visuais, que são predominantes nos espaços escolares. Logo, a ferramenta didática Mapa Conceitual pode servir para tornar mais significativa a aprendizagem aos educandos, permitindo-lhes estabelecer relações sistematizadas entre os conteúdos apresentados com os conhecimentos anteriormente assimilados. Estes instrumentos se aplicam a diversas áreas do ensino e da aprendizagem, como planejamentos de currículo, sistemas e pesquisas em educação.
Referências:
AUSUBEL, D.P. Aquisição e Retenção de Conhecimentos: uma perspectiva cognitiva. Lisboa: Plátano Edições Técnicas, 2003.
FARIA, de Wilson. Mapas Conceituais: aplicações ao ensino, currículo e avaliação. São Paulo: EPU - Temas Básicos de Educação e Ensino, 1985.
NOVAK, J.D. & GOWIN, D.B. (1996). Aprender a Aprender. Lisboa: Plátano Edições Técnicas, 1986.
MOREIRA, M. A.; Mapas Conceituais como Instrumentos para Promover a Diferenciação Conceitual Progressiva e a Reconciliação Integrativa. Ciência e Cultura, 32, v. 4: 474-479, 1980.
Por: Samila Gonçalves
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